sábado, 29 de maio de 2010

Quebra quebra a la Tati!


Semana de quebra-quebra na Gávea......

Adriano quebrou a firma e foi embora.
Na sua festa de despedida ainda rolou um quebra-pau com o Vágner Love.
Bruno quebrou a cara pois disse que queria sair fora, mas ninguém quis comprar.
Willians quebrou a mão e só joga depois da Copa.
Michael podia se quebrar tb, mas vaso ruim não quebra e só se contundiu.
Pet quebrou o galho da Patrícia e renovou, vai retirar o processo contra o Fla, ufa!
Rogério tem que quebrar a cabeça pra montar um bom time com o pouco que ainda resta.
Hoje o jogo é contra o Grêmio, um time de pegada forte que se amarra em quebrar umas perninhas por aí....

Então Mengão.....

Força total hoje, vamos ganhar em casa!!!! Quebra essa pra nação, vai?!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Relembrar glórias faz bem....

27 de maio de 2001. Aquele domingo jamais seria apagado da vida de milhões de brasileiros. Acordei me sentindo diferente, muito nervosa, ansiosa, um frio na barriga nunca tinha durado tanto tempo. Tentei seguir a rotina, mas tudo começou diferente, quando em pleno dia de descanso meus olhos abriram muito cedo e não quiseram mais fechar. Era o dia da decisão. O último jogo do Campeonato Carioca, o jogo que determinaria a fama de vice do Vasco e a fama de carrasco do Flamengo.

Não almocei direito, o estômago estava embrulhado, resolvi ir com meu pai até a casa da minha madrinha, do outro lado da rua, para o tempo passar mais rápido. Quando estava de saída, meu primo – hoje tão rubro negro quanto eu - brincou e falou: “Qual o placar de hoje, Paola?” e eu, sem pestanejar falei: “3X1 pra nós, com um gol de falta do Pet aos 40 do segundo tempo pra fechar o caixão!”. Ele riu, deu o palpite dele que nem me lembro qual foi e segui meu caminho de volta.

É de família. Dia de decisão tudo tem que ser igual, mesmas pessoas juntas, mesma TV, mesmo tudo da última grande final. Lá fui eu para meu quarto na companhia do meu pai para nos posicionarmos e fazer corrente positiva fluir.

Fiquei doida, nunca roí unha, mas nesse dia não restou uma, no meio do segundo tempo eu já chorava de nervoso e assistia ao jogo de pé, como se estivesse na arquibancada do Maracanã. Aos 39 já ganhávamos de 2X1 quando houve uma falta na entrada da área a favor do Flamengo. Eu gelei! Pet ajeitou a bola, mas errou. No fundo eu sabia que ainda faltava alguma coisa, sei lá. Quando aos 43, outra falta. Algo me dizia que aquela era a hora, uma simples brincadeira com meu primo começava a tomar forma de previsão, o que me deixou mais ainda num estado de nervos inexplicável. Pet bateu e fez o gol. O “meu” gol! Eu vi aquela bola entrando em câmera lenta na mesma proporção em que meus joelhos iam dobrando, e quando eu estava quase no chão, meu pai me abraçou e me levantou. Foi o único dia em que realmente minhas pernas não obedeceram, eu estava completamente sem controle do meu próprio corpo! Eu chorava copiosamente, meu pai estava incrédulo por eu ter narrado horas antes exatamente o que viria a acontecer, eu já não era mais dona de mim, eu estava entregue ao Flamengo! Ele comandava minhas pernas, minhas lágrimas, minha voz e quando o jogo acabou, enquanto todos comemoravam, toca o telefone da minha casa e do outro lado da linha ouço um menino falando:” Sua bruxa! Somos TRI! Obrigado!”. Meu primo tinha na época 9 anos, e naquele dia ele soube exatamente o que estaria por vir, o que ele começaria a sentir de verdade naquele coraçãozinho rubro negro: O gostinho de ser vitorioso!

O Hexa foi sensacional, foi o título mais importante ao longo dos meus 28 anos em que eu REALMENTE respirei futebol e sofri em todos os minutos, principalmente pelo tempo ter me dado um melhor entendimento sobre meu amor pelo Flamengo, mas o Tri Estadual de 2001, esse sim, foi o jogo mais emocionante de toda minha vida.

Este texto escrevi para o blog do Warley Morbeck! Segue abaixo o link!

http://flamengoeternamente.blogspot.com/2010/05/o-jogo-mais-emocionante-da-minha-vida.html

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A preliminar de ontem.

Ultimamente tenho pensado em 30 mil coisas para escrever, mas ando precisando de um dia com 30h pelo menos. Vou então partir para o recente....

Ontem tivemos um jogo preliminar de São Paulo X Cruzeiro - que foi um jogão. Feio, triste, algumas atuações pífias e que não me permitem entender a razão de algumas coisas. Primeiro: o que o Michael pensa que está fazendo? Segundo: o que o Rogério pensou em fazer? Terceiro: o que o Denis Marques ainda está "não fazendo" no Flamengo?
Como um time consegue entrar com aquela retranca e tomar 2 gols logo no primeiro tempo? É óbvio que isso deixaria todos nervosos, inclusive nós torcedores, mas cabe justamente ao treinador acalmar os ânimos. Pena que logo ele tenha demonstrado sua tensão, porque tirar o Rômulo para colocar o Michael foi trash. Um técnico que tem Pet no banco, me apronta uma dessas??? É difícil aceitar e buscar uma coerência nisso.... Enfim, um reflexo da afobação foi a volta para o segundo tempo. Fomos para o intervalo num momento um pouco melhor, o gol do Adriano deu um gás, e quando Pet se preparava para entrar no retorno ao campo, o repórter da Sportv foi até ele perguntando qual orientação o Rogério teria dado, e o sérvio, gaiato como sempre solta: "- Nada, ele só me mandou aquecer.". Bem, ele deveria ter falado algo! Qualquer coisa! Que fosse um "vai lá, confio em vc", ou "bom jogo", ou "como o céu está bonito", QUALQUER COISA! O nervosismo não permitiu por conta do improvável que aconteceu. Sou contra vaias, não gosto mesmo, porque o time até correu atrás ao meu ver, perdemos muitos gols, mas tirar Kléberson pra colocar a Luluzinha foi ruim de engolir! Ah, mas não tem muita opção e tal. Então NÃO MEXE! Mas não me coloque esse cara pra jogar de novo! E pensar que tínhamos um jogador a mais....
Enfim, a ÚNICA coisa que me deixou contente nesse jogo foi ver o Adriano finalmente comemorando um gol! Estava com saudades de vê-lo dando os famosos soquinhos na cabeça nas bolas perdidas, me lembrou o hexa.... Espero que isso signifique um "acordar pra vida", não uma vingancinha besta para fazer o Dunga se arrepender. Não serei hipócrita em dizer que eu convocaria o Adriano, porque eu também não o faria. Ele precisa voltar a entender o significado da palavra comprometimento, e quem não o convocou foi ele mesmo. O problema físico o preparador resolve, o psicológico só nós mesmos resolvemos quando o reconhecemos e nos abrimos para isso. Mas ao mesmo tempo eu não sei quem chamaria, sei que o Neymar não seria. Como não chamaria Josué, Gilberto Silva, Doni... Enfim, mesclando nação rubro-negra com nação brasileira fico por aqui... Ainda pensando sobre o jogo de ontem, sobre a convocação de anteontem e acreditando no Mengão como sempre, porque tudo que é nosso é mais sofrido, mais brigado, mais lutado e mais gostoso! Meu plano de saúde está em dia, então tô tranquila pois tenho quem me socorra caso algo aconteça comigo na próxima quarta! Porque algum dia esse coraçãozinho aqui não vai aguentar não, viu....rs!


Pra cima deles, Mengoooooooo!

Aponto o centro do campo. Final de jogo.